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Colônia

Hallo, Freunde!

Para quem chega em Colônia de trem, você já conhecerá um dos principais cartões postais da cidade: a ponte Hohenzollern.

Como foi o nosso caso, você desembarcará na estação central, ou Hauptbahnhof. A primeira imagem de quem chega na cidade é de uma construção estonteante: a catedral da cidade, carinhosamente chamada de Dom.


Não tinha percebido nada de diferente até que o David me falou…. Quando levantei os olhos, percebi que as paredes das estação eram todas de vidro, o que permitia que aquela imponente catedral desse uma espécie de boas vindas a todos que chegam na cidade.

Minha única vontade foi sair o mais rápido possível para admirar aquele lugar grandioso. É impossível descrever a sensação de estar ao lado dessa igreja. Ela é realmente de tirar o fôlego!

Depois de alguns minutos apreciando, finalmente decidimos procurar o hotel.

O ponto de informação ao turista fica na frente da catedral, de modo que pudemos continuar observando por todos os ângulos a Dom. Com o mapa da cidade em mãos, pegamos o metrô em direção ao hotel. Um detalhe interessante é que nesse ponto de apoio ao turista eles cobram 20 cento o mapa, enquanto que no museu românico-germânico é de graça.

O hotel escolhido fica uns 20 minutos a pé da estação central e, como estávamos com malas, decidimos nao caminhar dessa vez. Muito bem localizado, com quarto e atendimento excelentes, além de internet free e de ótima qualidade, sugerimos o Barceló Cologne. Se você deseja algo mais prático, existe a opção de um Hotel Íbis ao lado da estação central, aliás, praticamente anexo a ela.

Como chegamos quase 14 horas decidimos aproveitar esse primeiro dia para reconhecimento da área.

Nesse passeio, descobrimos uma deliciosa confeitaria, a Fromme, com doces deliciosos, ela está em vários pontos da cidade. Recomendamos!

Em Colônia aconteceu algo que nunca tinhamos vivenciado. Depois do lanche, David perguntou ao atendente aonde deixar as garrafas, pois não tinha lixo no lugar e, na hora, pediu para que o David entregasse para ele e devolveu de 10 a 20 cents a garrafa. O Brasil muitas vezes é criticado por ser um dos paiíes que mais recicla latinhas de alumínio, em função da sua pobreza, a população revende.

Mas posso garantir que na Alemanha o indice de reciclagem de plástico deve ser altíssimo, pois não encontramos nenhuma garrafa nas ruas e várias pessoas a procura, inclusive revirando nas latas de lixo. Interessante esse fato, pois a Alemanha ainda é considerada um dos países mais ricos da Europa….

Enfim, o destino final da caminhada foi, claro, a Dom. Não dormiria feliz sem conhecer aquela estonteante igreja por dentro. Confesso que ela não decepciona em nenhum ponto, e diferentemente das igrejas na Europa, não é cobrado ingresso para visitação.

 

 

Inicialmente, a catedral foi construída na forma de um templo romano do século IV, um edíficio quadrado conhecido como a “mais velha catedral” e administrada por Maternus, o primeiro bispo cristão de Colônia. Uma segunda igreja foi construída no local, a chamada “Velha Catedral”, cuja construção foi completada em 818, que acabou queimada em 30 de abril de 1248. O projeto da antiga catedral pode ser admirada em um mosaico no chão da catedral atual.

 

 

 

 

Assim, a nova catedral de Colônia foi projetada em estilo gótico e começou sua construção no século XIII (1248), levando, com as interrupções, mais de 600 anos para ser completada.

 

 

As duas torres possuem 157 metros de altura, com a catedral possuindo comprimento de 144 metros e largura de 86 metros.

 

 

Estar na cidade e nao subir na torre da catedral é como ir a Roma e nao ver o Papa. Então, resolvemos encarar o desafio de subir os 533 andares… Que desafio!!! Apesar do cansaço e algumas paradas no meio do caminho, a subida vale a pena… A vista lá de cima é linda… E você ainda tem o bônus de ver todos os detalhes góticos da igreja bem de pertinho.

 

 

 

 

Quando foi concluída em 1880, era o prédio mais alto do mundo. A catedral é dedicada a São Pedro e a Maria. Segundo a tradição, no interior da catedral está guardado o relicário de ouro com os restos mortais dos Três Reis Magos Baltazar, Melchior e Gaspar.

 

 

 

Com a Segunda Guerra Mundial, a catedral acabou recebendo 14 ataques por parte de bombas aéreas e não caiu. Por ser considerada patrimônio da humanidade pela Unesco, ambos os lados tiveram que respeitar a construção. Sua reforma foi completada em 1956. Na base da torre noroeste, um reparo de emergência realizado com tijolos de má-qualidade retirados de uma ruína próxima da guerra permaneceu visível até fim da década de 1990 como uma lembrança da guerra, mas então foi decidido que a parte deveria ser reformada para seguir a aparência original.

 

 

Para ter uma visão 360 graus de dentro da igreja, clique aqui. Do lado de fora, clique aqui.

 

 

Depois de alguns momentos contemplativos, decidimos voltar para o hotel, afinal, seria importante descansar para o dia seguinte. E o caminho não poderia ser mais agradável: varias ruas que se cruzam, transformam-se num shopping a céu aberto. Com grandes lojas multinacionais, como a H&M e a também famosa lojas de departamento Galeria Kaufhof.

Não tente iniciar o dia muito cedo aqui em Colônia. As lojas e atrações só começam a funcionar depois das 9h ou 10h da manhã. Assim, iniciamos nosso tour pelo famoso teleférico da cidade.

Partindo do nosso hotel, pegamos a linha 18 do metro (azul) até a estacao zôo/flora. Fica bem pertinho. Aconselhamos comprar ticket de ida e volta, já que do outro lado tem um lindo parque, mas sem grande atracões. O que vale mesmo nesse passeio é bela vista que se tem da cidade e de seus principais atrativos turísticos.

Na volta, aproveitamos para conhecer o terceiro mais antigo zôo da Alemanha. Com 20 hectares, tem 7.000 animais de 650 espécies, o lugar é encantador!

 

 

 

 

É lindo!

 

 

 

 

Para esses dois passeios você levará praticamente toda a manhã.

 

 

Por isso, almoçamos por lá mesmo…

Retornamos de metro até a estação central e fomos conhecer o famoso museu romano-germânico, que fica do outro lado da Dom. Nele você descobrirá um pouco mais da história da cidade e dos romanos. Muito interessante.

Saindo de lá, caminhamos até a Igreja St. Martin, um dos mais belos modelo de arquitetura românica da cidade. Chegamos lá no horário de missa e foi divino ouvir os cânticos naquela igreja cheia de história. É possível encontrar fotos de como ela ficou depois dos bombardeios da segunda grande guerra… Incrível como conseguiram reconstruí-lá praticamente das ruínas.

Bem em frente a igreja, você encontrará uma simpática praça…

Depois de renovar as energias, passe pela região do rio Reno, com vários bares e restaurantes muito charmoso, com música ao vivo.

Experimente a cerveja local da cidade, chamada kolsch.

Para recompor a energias, vá ate o Museu do Chocolate.

 

 

Além de contar a história e explicar o seu processo de fabricação, é possível conhecer e degustar todas as delícias da marca Lindt, o melhor chocolate do mundo, pelos menos ao meu ver 😉

Colônia é uma cidade extremamente simpática. Prova disso são seus recantos. A cada esquina uma nova surpresa, como carros antigos…

…e fontes cheias de charme!

Para uma próxima viagem, que sabe um passeio pelo Rio Reno, com direito a castelos e a conhecer outras cidades próximas. Para isso, reserve 9 horas de seu dia, sendo cinco horas para ir e mais quatro horas para o retorno.

Enjoy!!

Data da viagem: 23 a 25/maio/2012

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1 Comentário

Publicado por em 28 de Junho de 2012 em Alemanha, Colônia

 

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Bruges – Bélgica

 

 

Bonjour, les voyageurs!

 

 

Uma simpática cidade, que fica cerca de 1 hora de trem de Bruxelas, Bruges é uma aula de história. Não é a toa que seu centro histórico está listado junto a Unesco como Patrimônio da Humanidade desde o ano de 2000.

 

 

 

 

Compramos a passagem na estação, alguns minutos antes do trem partir. Os horários são bem generosos, com saídas a cada meia hora, aproximadamente. Pagamos cerca de 20 euros, ida e volta, para cada, mas pode variar de acordo com a classe escolhida. Sugerimos que você pegue os primeiros vagões, pois do meio para o final pode ficar bastante cheio, inclusive com pessoas indo de pé. Um dos pontos que me chamaram a atenção nessas viagens mais curtas de trem foram as recomendações com relação aos pickpockets, ou seja, pequenos furtos dentro dos trens, que podem gerar uma grande dor de cabeça. Apesar de não termos visto nada, fica a recomendação de não facilitar, afinal, ficar sem carteira ou passaporte pode ser algo bastante complexo.

 

 

 

 

Chegando na estação de Bruges, o mapa é pago, cerca de 50 cents, mas vale a pena já que a cidade possui ruas estreitas e nem sempre em linha reta, o que pode gerar uma certa confusão logo de cara. Um passeio bacana que fizemos foi uma espécie de cruzeiro pelos canais da cidade, leva cerca de 30 minutos e você já poderá anotar o que mais chamou a atenção para retornar logo mais, que custa cerca de 7 euros. Existem pontos de embarque em vários cantos da cidade, então, não se preocupe em procurar. Quando você menos esperar, encontrará uma fila e poderá iniciar o passeio ali mesmo, de onde estiver, afinal, não é a toa que a cidade é conhecida como a “Veneza do Norte”.

 

 

 

 

Num desses passeios, aproveite para conhecer a menor janela gótica da cidade. Mas cuidado para não passar dela! hehehe Achou? Dizem que era usada para controlar o movimento nos canais da cidade. Acho que funcionou! 😉

 

 

 

 

A história da cidade conta com um passado glorioso. Durante o século XIII foi centro industrial e comercial, produzindo lã e comercializando com a Inglaterra. Em função de sua importância, chegou a ter o dobro de  habitantes de Londres no século XV. Por ironia do destino, o canal que ligava a cidade ao mar acabou perdendo seu acesso, deixando Bruges afastada das grandes rotas comerciais. Após anos esquecida, a cidade voltou a ser novamente um importante polo, mas agora turístico, em função de uma cidade próxima, chamada Waterloo, aquela em que Napoleão perdeu a guerra, em 18 de junho de 1815. Falando nisso, existem grandes encenações sobre essa batalha final, que podem ser admiradas até hoje.

 

 

Quando lia sobre a cidade, sempre falavam as Casas de Maria e fiquei muito curiosa para conhece-lãs. Existem duas versões para elas. Primeira diz que eram casas onde os profissionais, como pedreiros, carpinteiros, padeiros, leiteiros, reuniam-se para praticar a caridade. Quem precisasse poderia contar com esses profissionais. A outra versão diz que os ricos da cidade compravam essas casas para que as pessoas pobres morassem nelas, em troca de oração para os benfeitores. A real história ninguém sabe, a única certeza é de que existem várias dessas casas espalhadas pela cidade, sempre identificadas por uma imagem da Virgem Maria, com flores e uma placa com o nome.

 

 

Estão normalmente em esquinas, sobre as portas das casas. Impossível não chamar sua atenção.

 

 

 

 

Outro ponto que se destaca na cidade são os passeios de charretes. No dia que visitamos Bruges, com sol, a praça central da cidade, a Grote Market, contava com longas filas a espera de um passeio. Não chegamos a aproveitar, ma confesso que fiquei curiosa! hehehe

 

 

 

 

Nessa praça, além de prédios charmosos e bem decorados, você também poderá conhecer a Beffroi, uma torre de 83 metros de altura, que é considerada o símbolo da cidade. Com um pouco de coragem e muita disposição, depois de 366 andares, é possível observar uma bela vista lá do topo. Vale lembrar que a torre está aberta somente de abril a outubro.

 

 

 

 

É possível encontrar vários museus na cidade, como o Museu Groeninge (abriga uma grande coleção de pinturas flamengas e de arte sacra, pertencentes a cidade), Frietmuseum (ou Museu da Batata Frita, com história e técnicas de preparo dessa iguaria), Museu Gruuthuse (uma grande coleção de objetos históricos da cidade, entre os séculos XV e XIX) e Museu Hans Memling (pintor de origem alemão, um dos grandes expoentes da arte flamenga). O mapa de alguns museus está abaixo.

 

 

 

 

Chegamos lá num dia de feriado, 28 de maio, então poucas lojas estavam abertas, na maioria cafés e restaurantes, o que nos fez caminhar um pouco mais para curtir as ruas bucólicas de Bruges. Para admirar um pouco da arquitetura da cidade, conheça algumas igrejas, como a Basílica do Santo Sangue (Basilique du Saint Sang), datada do século XII, cuja relíquia sagrada conta com gotas do sangue de Cristo.

 

 

Na Igreja de Nossa Senhora, ou Notre-Dame, igreja em estilo gótico, lindamente decorada, que conta com uma linda estátua de Michelangelo, você também encontrará Charles, le temeraire e sua filha Maria da Borgonha. Não deixe de conhecer um dos poucos trabalhos de Michelangelo fora da Itália. Trata-se da Madona com o menino, pare alguns minutos para admirar essa linda arte.

 

 

 

 

A cidade também conta com um roteiro gastronômico: chocolate e cerveja. Depois de um dia de caminhada, que tal um tempinho para admirar o movimento, curtindo um delicioso chocolate belga?

 

 

Jouir!!

 

 

 

Data da viagem: 28/maio/2012

 

 

 

 

 

 

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Publicado por em 18 de Junho de 2012 em Bélgica, Bruges

 

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Lisboa

 

 

Olá, pessoal!

 

 

Dessa vez, o trecho Bruxelas/Lisboa foi de avião. Saímos bem cedo do hotel em Bruxelas, por volta de 4h da manha, de táxi. Esse trajeto sai em torno de 45 a 50 euros e você deve deixar agendado na recepção do hotel, para evitar maiores transtornos.

 

 

Chegamos no aeroporto de Lisboa cerca de 9 horas da manhã e o deslocamento para o centro é muito fácil. Dentro do terminal mesmo você encontra um ponto de informação ao turista, que passa todos os pontos de interesse  da cidade e tira eventuais dúvidas. Lá você também pode pegar o mapa da cidade.

 

 

 

 

O centro histórico não é muito grande. Você pode acessar o mapa abaixo e conhecer um pouco mais.

 

 

 

 

Bem próximo a este balcão, do lado de fora do aeroporto, você pode pegar uma espécie de shuttle até o centro da cidade. Existe um ônibus que faz o trajeto aeroporto/centro da cidade a um custo de 3,50 euros por pessoa e leva cerca de 30 minutos ate o centro histórico da cidade. Vale destacar que ele não somente ponto a ponto. Existem várias paradas no trajeto. Escolha a que ficar melhor para você.

 

 

Ficamos num charmoso hotel chamado Brown’s Downtown, que fica na Rua dos Sapateiros, e para chegar até ele descemos na parada Rossio. Cerca de 5 minutinhos de caminhada do hotel.

 

 

Conseguimos fazer o check in bem cedo, cerca de 10 horas da manhã. Assim, deixamos as malas no hotel e fomos conhecer a cidade. A primeira vista que tivemos, logo ao virar a esquina, foi de um lindo pórtico, chamado Arco Triunfal da Rua Augusta. Passando por ele, estávamos na Praça do Comércio, um imponente lugar com prédios lindos, a beira do Rio Tejo.

 

 

Fomos agraciados com dias lindos na cidade, o que nos permitiu caminhar muito, o que amamos!

 

 

De lá, siga caminhando em direção ao Castelo de São Jorge, mas pare antes para um sorvete e aproveite para apreciar a linda Ponte 25 de abril. Num tom avermelhado, liga as cidades de Lisboa e Almada. Além da ponte, é possível admirar o Cristo Redentor deles, chamado por lá de Santuário do Cristo Rei, que fica do outro lado do rio Tejo. A ideia dessa construção veio de uma visita que o Cardeal Patriarca da Cidade de Lisboa fez ao Rio de Janeiro. Conhecendo a estátua brasileira e sua importância para as pessoas, decidiu construir uma por lá, em 1936.

 

 

 

 

No caminho, uma nova para no Mirante, ou Miradouro, de Santa Luzia.

 

 

 

 

Pronto, energias renovadas, siga até o famoso Castelo de São Jorge. Atualmente em ruínas, você paga cerca de 8 euros e tem a possibilidade de admirar a cidade de cima, um belo momento para tirar lindas fotos e se ambientar em Lisboa. Existe uma espécie de mapa, um esboço da cidade, que destaca alguns pontos turísticos da cidade. Aproveite para localizar-se.

 

 

 

 

Ao sair, perca-se pelas ruelas e ladeiras da região. É possível encontrar, além de lojas com artigos locais, restaurantes típicos, e ruas com nomes para lá de peculiares.

 

 

 

 

Voltamos no famoso bondinho deles, um charme só, até o centro para conhecer o Elevador Santa Justa.

 

 

 

 

Você pode escolher subir o elevador da Santa Justa, a um custo de 5 euros, ou somente admirar a vista a um custo de 1,5 euros, mas, para isso, terá que entrar numa ruela ao lado das ruínas da Igreja e Convento do Carmo. Uma dica bacana é comprar o Lisboa Card ou andar no famoso ônibus hopp on/hopp off, aqui chamado de Yellow Bus. Além do passeio pelos principais pontos turísticos da cidade, você é beneficiado com descontos e até mesmo isenção no pagamento de algumas entradas.

 

 

Ao cair da noite, ok, confesso, a noite estava longe de chegar ja wue so escurece por volta de 22h, mas eram cerca de 20 horas e precisávamos dormir. Resolvemos degustar alguns típicos pasteis de belém e retornar ao hotel.

 

 

 

 

No dia seguinte, acordamos cedinho e pegamos o ônibus elétrico, popular bondinho, mas precisamente o de número 15, que você pega ali no centro mesmo, pertinho do hotel, e fomos conhecer a famosa Torre de Belém.

 

 

 

 

Ali, aconteceu uma cena muito engraçada. Para chegar lá, você precisa passar por uma espécie de ponte. Como nao víamos ninguém atravessando, perguntamos para um guia que estava por ali se a torre já estava aberta para visitação. Ele respondeu de forma muito sincera: vá ate a porta e empurre, se abrir êh pq já esta aberto, se nao tens que esperar. Nos olhamos e consideramos um conselho bastante interessante. Seguimos. No caminho outras pessoas se juntaram, de forma que pensamos nao estarmos tão enganados. De fato, a torre abre 10 horas, mas naquele dia abriu as 10h30min. Ou seja, chegue mais ou menos nesse horário e empurre a porta.

 

 

 

 

A entrada sai cerca de 5 euros, e você pode comprar o ticket combinado com o Mosteiro dos Jerônimos , que sai por 10 euros. Vale a pena, já que comprar na hora, no Mosteiro sai por 7 euros somente uma entrada. Na Torre, a vista da cidade também é bela, e você pode conhecer um pouco mais da história da Torre através de um vídeo apresentado em um dos últimos andares do edifício.

 

 

Ali pertinho também é possível encontrar o Monumento aos Descobridores, ou Padrão dos Descobrimentos. Um pedaço enorme de pedra, com 50 metros de altura, esculpido em homenagem aos desbravadores. Não chegamos a entrar, mas no interior é possível encontrar exposições temporárias e uma espécie de mirante, com vista para o Rio Tejo.

 

 

 

 

Nas redondezas você encontra o inesquecível Mosteiro de Sao Jeronimo, que já foi citado neste post. Um lugar lindo, que sofreu com a depredação dos franceses e com terremotos, mas que permanece lindo.

 

 

O pátio interno do Mosteiro é lindo. Tirei uma foto 360 graus para que se tenha uma ideia. Clique aqui. Outro lugar lindo é a igreja que tem la dentro, clique aqui para conhecê-la melhor.

 

 

 

 

Não deixe de visitar uma interessante exposição no segundo andar, que une, através de uma linha do tempo, as histórias do Mosteiro, Portugal e da história da humanidade. Encontre os diversos pontos em que o Brasil aparece! 😉

 

 

Confesso que fiquei um pouco decepcionada, pois sempre pensei que encontraria no famoso mosteiros os pastéis de belém originais. Mas como o mosteiro teve suas atividades alteradas, e a produção do famoso pastel de belém original ficou somente produzido na Fábrica do Pastel de Belém, na rua Rua de Belém 84 – Lisboa. De tão gostoso, o Pastel de Belém foi eleito em 2011 uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. Vale lembrar que você encontra esses pastéis em outros lugares da cidade, mas em função da proteção ao nome, são considerados somente pastel de nata, apesar de terem gosto muito semelhante. Falando nisso, não chegue em Lisboa procurando por bolinho de bacalhau, mas sim, pastel de bacalhau.

 

 

Se você estiver na cidade durante um sábado ou uma Terça-feira, aproveite para conhecer a famosa Feira da Ladra, uma espécie de flea market a céu aberto. Infelizmente, não tivemos oportunidade de conhece-la, mas é super elogiada, inclusive pelos locais.

 

 

Reserve meio dia para conhecer a parte nova da cidade. Para isso, vá de metro, usando a linha vermelha, e parando na estação Oriente. Para ter acesso ao mapa da rede de metro, clique aqui. A região é linda e tem alguns pontos muito interessantes.

 

 

Comece saindo do Shopping Vasco da Gama a esquerda, em direção a um grande hotel situado na beira do rio. Ali você pode comprar ticket somente para uma viagem, sem retorno. Assim, você terá uma vista área dos vagões do teleférico, ou telecabina, dessa nova área.

 

 

 

 

A viagem encerra praticamente ao lado do Oceanário que é simplesmente de tirar o fôlego!!

 

 

Repleto de animais das mais variadas espécies, em um lugar encantador, você se sente transportado para um mundo único… Reserve alguns minutos para assistir ao vídeo sobre o lugar. Apesar de ser o português de Portugal, conseguimos entender claramente e aprender muito sobre a vida marinha. No Oceanário existem duas exibições: na permanente o roteiro dura cerca de uma hora, e a itinerante, com aproximadamente duas horas de passeio.

 

 

 

 

Ao final, uma passada na lojinha e um lanche sao sempre bem vindos. E, para melhorar, quem sabe alguns investimentos no shopping?

 

 

Lisboa é uma cidade com muitos Museus, cerca de 44, somente na cidade. Caso você tenha interesse, acesse o site da cidade e conheça um pouco mais sobre cada um deles.

 

Dois merecem destaque: o Museu do Design e Moda e o Museu da Cerâmica Portuguesa.

 

 

 

 

Falando em história, é importante lembrar do Fado, um estilo musical português, que foi considerado Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, pela Unesco. Não deixe de escutar um pouco, nas diversas lojas. Existe, inclusive, um museu dedicado a ele.

 

 

Terminamos o dia com mais alguns Pastéis de Belém. Falando nisso, descobrimos uma excelente confeitaria, a Sao Nicolau, que fica na região do centro, na rua Augusta, número 100. Vale a pena uma visita, eles tem embalagens que conservam bem o doce, além de acrescentarem saquinhos com açúcar e canela para o pastel.

 

 

Hmmmmmmm…. Sentirei saudades!!

 

 

No dia seguinte, novamente acordamos cedo em direção ao aeroporto. O David reservou o táxi e já deixou pago na recepção, cerca de 13 euros. Entretanto, o que não esperávamos era encontrar um motorista tão divertido a essa hora da madrugada. Como estava dirigindo rápido, o David disse que não estávamos com pressa, no que ele respondeu: “Mas eu estou! Não se preocupem, sou o Cristiano Ronaldo dos táxis!”, com seu sotaque português.

 

 

Foi uma divertida imagem de despedida da cidade.

 

 

Para uma próxima viagem, ficou pendente conhecermos a cidade de Sintra, pertinho de Lisboa. Com castelos, palácios, museus e igrejas de tirar o fôlego, a cidade merece um dia do seu passeio.

 

 

 

Enjoy!

 

 

Data da viagem: 30/maio a 01/junho/2012

 

 

 

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Publicado por em 6 de Junho de 2012 em Lisboa, Portugal

 

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Como programamos nossa viagem – Europa

 

 

Olá, viajantes!

 

 

Várias amigas me perguntaram como planejamos nossa trip, e acho que esse assunto merece um post!!

 

 

Então, vamos lá!

 

 

Normalmente escolhemos uma cidade/país que nos interessa. Buscamos um mapa da região para elencarmos alguns países e cidades próximos e definimos período em cada local.

 

 

A melhor forma de planejarmos o roteiro é colocá-lo no papel. Fica muito mais fácil de programar e visualizar o que ainda precisa ser definido. Uma sugestão é o modelo abaixo. Usamos sempre esse template.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Feito isso, começamos a cotar as passagens aéreas. Alguns sites bacanas para consulta:

 

http://www.viajanet.com.br

 

http://www.decolar.com

 

http://www.submarinoviagens.com.br

 

http://www.passagensaereas.com.br/

 

http://www.kayak.com/

 

http://www.tripadvisor.com.br/

 

http://www.travelocity.com/

 

 

Locais para busca é o que não falta, basta ter um pouco de paciência e você irá encontrar excelentes preços. Vale ressaltar que a antecedência da viagem ajuda, e muito (!) a encontrar melhores cotações. Descobrimos que na Europa vale mais a pena a ida e a volta de avião e os trechos internos de trem.

 

 

Assim, depois das passagens aéreas, passamos para os trechos internos. Você poderá encontrar todas as informações necessárias neste site, desde valores ponto-a-ponto a passes para os mais diversos países e períodos. Neste site tem um link bastante interessante: as tarifas com desconto. Antes de comprar leia detalhadamente para garantir o melhor preço. Para aproveitar o código promocional, acesse esse site e aproveite ainda mais essa vantagem. Voltando a compra do ticket, é sempre importante vocês atentarem para os valores.

 

 

Dependendo do tempo e dos destinos vale a pena o passe. No caso da nossa viagem próxima, valeu mais a pena o ponto-a-ponto, pois não ficaríamos muito tempo na mesma região. Compre os passes com antecedência, pois nem sempre você poderá imprimir o e-ticket e o envio físico do documento será pela DHL. No nosso caso, chegou muito rápido. Em uma semana, estavam todos em mãos. É importante lembrar que existem diversas classes e tarifas (com possibilidade de cancelamento e reembolso) e que quanto mais cedo for a compra, mais barato será o valor do ticket. Para realizar a compra, existe uma pequena taxa de conveniência.

 

 

Os tickets que recebido será muito semelhante ao abaixo. Resolvemos destacar alguns pontos para que você confira. Caso haja algum problema, entre em contato o mais breve possível com a empresa. Nunca tivemos esse problema, mas tudo pode acontecer e é importante ser pro ativo nessas horas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para a reserva dos hotéis, analise sempre o mapa da cidade. Leve em consideração itens importantes como proximidade de estações de trem/metro/ônibus, internet, fotos das acomodações (lembre-se sempre de que as imagens podem gerar falsas expectativas) e café da manhã. Alguns hotéis na Europa podem não ter banheiro privativo, ou, como já aconteceu conosco, o elevador não atende o andar que estávamos hospedados. Tínhamos que escolher um andar acima ou abaixo e encarar uma pequena escadaria.

 

 

Para hotéis consulte:

 

http://www.booking.com/

 

http://www.decolar.com

 

http://www.tripadvisor.com.br/

 

http://www.travelocity.com/

 

http://www.hoteis.com/

 

 

Todos os dias aparecem novos sites para esses serviços. Vocês sugerem mais algum?

 

 

Por fim, começamos a planejar o que visitar/conhecer nos lugares escolhidos. Selecionamos os principais pontos turísticos e anexamos também ao nosso calendário. Assim, nele você poderá consultar as datas, locais e pontos a serem conhecidos em cada momento da sua trip!

 

 

Alguns sites/blogs que sempre consultamos para organizar o roteiro:

 

 

http://www.guiomatic.com (Aqui você encontra um guia completo. Ótimo para baixar em seu iPad ou computador e ter sempre a mão. Apresenta uma resenha da cidade, previsão do tempo para o período selecionado, telefones para contato, hotéis, mapas detalhados e tudo o que você poderá precisar!)

 

 

http://www.tripadvisor.com.br/ (Avaliações dos viajantes com análise completa dos pontos turísticos)

 

 

http://br.weather.com/ (Previsão do tempo completa)

 

 

http://www.imagensviagens.com (Um blog super completo com as principais cidades do mundo!)

 

 

 

 

Outros pontos a serem considerados:

 

 

** A cidade visitada exige visto de turismo?

 

 

** Imprima todos os comprovantes de reserva, caso aconteça algum imprevisto;

 

 

** Com antecedência, reserve os acentos no avião para não correr o risco de viajar separado;

 

 

** Leve em consideração a necessidade de algum seguro de saúde internacional (alguns cartões de crédito oferecem isso gratuitamente, basta preencher um formulário solicitando e imprimir – levar também na viagem);

 

 

** Reveja os tickets de trem, como cidade de partida e destino, datas e horários;

 

 

** Para dicas sobre como arrumas as malas, acesse nosso post!

 

 

 

Alguma outra dica?!

 

 

Esperamos ter ajudado!

 

 

 

Enjoy!!

 

 

 

 

 

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Publicado por em 12 de Maio de 2012 em Como organizar sua viagem

 

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Blois – França

Olá, a todos!

 

Inicialmente, Blois, na região do Vale do Loire, na França não estava na programação. O combinado era apenas Paris e Londres mas, um tempinho antes de viajarmos, o David viu uma reportagem lindíssima sobre o voo de balão e decidiu que iríamos. Sim, quando esse homem decide fazer algo, nada o impede!!

 

Assim, no “dia livre” que teríamos em Paris, decidimos ir a estação central e comprar nosso ticket até Blois, que fica aproximadamente duas horas de viagem. Chegando na cidade, não sabíamos por onde começar, mas decidimos caminhar para ver se encontrávamos alguém que pudesse nos guiar…depois de uns 15 minutinhos de caminhada, vimos um lindo castelo, o de Blois… que toma conta dos nossos olhos a cada passo que nos aproximamos. Ele apresenta uma mistura simpática de vários estilos arquitetônicos, como se cada parte representasse um pedaço da história da cidade.

 

Ali pertinho, encontramos um ponto de informação ao turista. Fomos muuuito bem atendidos por uma senhora que nos deu todo o suporte que precisávamos. Fomos informados de que os voos de balão saem no comecinho da manhã ou no final da tarde. Como o horário da tarde estava muito próximo para qualquer planejamento, decidimos procurar algum hotel para passar a noite e, assim, fazermos nosso passeio no outro dia pela manhã. Próximo da estação, encontramos um simpático hotel… nada de muito luxo, mas super ajeitadinho.

 

Pronto: já tínhamos o lugar para dormir, o voo já estava programado para as 5 horas da manhã e os despertadores já estavam ajustados para as 4h30. Assim, tínhamos um tempinho ainda até a noite chegar, decidimos aproveitá-lo caminhando pela cidade. Durante a janta, conversando com um morador local, fomos informados de que naquele castelo que vimos na entrada, haveria um show de som e luz durante a noite, contando sua história. Ficamos super empolgados e decidimos ir. Não nos arrependemos. É realmente lindo! Tudo acontece no pátio interno do palácio. Quando chegamos, todas as luzes estavam ligadas, ressaltando os detalhes daquela arquitetura fantástica. A noite estava fria e tínhamos levado pouca roupa, afinal, o planejado não era dormir por lá… mas valeu cada tremida… foi lindo ver, aos poucos, o show tomando forma, os desenhos projetados nas paredes internas do castelo…e toda a movimentação de som e luz,…certamente nos transportamos para aquela época! 😀

 

No dia seguinte, beeem cedinho, acordamos e esperamos na frente do hotel, local combinado para encontro. Uma espécie de jipe parou na porta e entramos. Depois de buscar outros turistas, finalmente chegamos ao local da decolagem. O guia informou que não saberia o trajeto nem sequer aonde seria o pouso, pois tudo depende das condições climáticas. Assim, sugeriu que curtíssemos o voo e aproveitássemos tudo lá em cima ao máximo.

 

Ao entrar no balão, o primeiro desafio. O David tinha feito, há menos de um mês, uma operação para colocar “âncoras” no ombro, pois o mesmo se deslocava, ou melhor, saía do lugar mesmo. O médico foi taxativo ao recomendar repouso e juro que estávamos tentando,… mas não poderíamos deixar passar uma oportunidade como essa! hehehe Que dilema! Foi aí que descobrimos que a entrada no balão acontece quando o cesto (aquele lugar que ficamos em pé enquanto uma bola gigante de ar quente flutua pelos céus) está deitado, ou seja, para entrarmos, deveríamos estar deitados, inclinados, no cesto… #medo

 

No final, tudo deu certo e, aos poucos, o balão foi subindo, apresentando, em pedaços, a vista maravilhosa que teríamos pela frente. O sol ainda estava tímido e, com seu leve tocar ao solo, o sereno na vegetação, bem devagar, levantada um leve sereno… lindo!

 

De repente, o som de um trem se aproxima rapidamente e vemos, no horizonte, uma enorme serpente sobre os trilhos…ao desviar o olhar para o lado, avistamos outro lindo castelo. Um pouco mais a frente, um lindo jardim…era uma exposição do gênero na região. A paisagem era como se alguma criança estivesse, aos poucos, modelando uma paisagem para nos impressionar… e confesso que conseguiu! Ficamos todos encantados com tudo o que víamos. O barulho do fogo, subindo e bailando para nós, era a trilha sonora perfeita para a ocasição.

 

Finalmente, tocamos o solo e fomos surpreendidos por nosso café da manhã: croissants e espumante, que delícia! Como brinde, ganhamos também um diploma de participação. Não preciso falar que foi nosso troféu a viagem toda! 😀

 

Como estávamos numa região cercada de castelos, decidimos aproveitar as poucas horas restantes para conhecer três próximos a cidade. Em frente aquele lugar que pedimos informação turísticas, sai uma linha de ônibus circular que contempla os castelos Chambord, de Cheverny e, claro, o de Blois. É muito rápido e os ônibus são, normalmente, pontuais.

 

Esses castelos são lindos! Você encontra na região de cada um deles restaurantes ou lancherias e lojas de souvenirs. É uma linda viagem no tempo que certamente ficará marcada!

 

*** Hmmm…. peraí! Em tempo, preciso registrar. Realmente,  não estávamos com o dia livre. Nessa viagem para Londres e Paris, fomos com um querido casal de amigos (Natália e Fabiano) e tínhamos combinado irmos em um jogo de Rolland Garros com eles…. mas a vontade de ir conhecer o Vale do Loire foi tamanha, que decidimos largar tudo e nos jogarmos nessa aventura! Desculpa pessoal… fica para a próxima viagem, que tal?!

 

Enjoy!

 

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Data da viagem: 02/06/10 e 03/06/10

 
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Publicado por em 21 de Janeiro de 2012 em França

 

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