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Amsterdam

 

Olá, Pessoal!!

 

 

Na estação de trem em Colônia algo me dizia que estaríamos partindo para uma cidade bem diferente. Junto a porta de e embarque do trem, dois jovens fumavam tranquilamente algo com um cheiro bastante peculiar. Algo diferente estaria por vir…

 

 

Durante a viagem, tivemos que trocar novamente de trem, sem motivo aparente, afinal, havíamos comprado tickets para viagem sem escalas.

 

 

Passado o sustos, chegamos na cidade sem maiores incidentes. Desembarcamos do trem e saímos da estação em busca de um ponto de informações ao turista, que fica bem pertinho, do outro lado da rua. Ali você pode comprar o mapa da cidade por 2,5 euros, ou pegar gratuitamente no ônibus (elétrico).

 

 

Para quem aluga ou chega de bicicleta na cidade, existe inúmeros estacionamentos para elas. É possível encontrar lugares gigantes, que servem de abrigo para as magrelas…

 

 

 

 

Para chegar ao hotel, pegue no mesmo lado do ponto de informações os trens 1, 2 ou 5, e desça na rua Prinsengracht, 328. Caminhe alguns minutos e você encontrará sem maiores dificuldades. O atendente nos informou sobre a lotação do hotel e avisou que seria oferecido um upgrade do quarto…. Bom, não?! A vista do quarto que ficamos é linda… De frente para o canal, pudemos observar todo o movimento. O Amsterdam Wiechmann Hotel é uma graça! Super recomendamos!! 🙂

 

 

Para ver a foto 360 graus da região do hotel, clique aqui.

 

 

 

 

Depois de alguns minutos caminhando pela cidade, percebi que a nossa maior preocupação deveriam ser as bicicletas. Elas estão por toda a parte e aparecem do nada, pois não ficam somente nas ciclovias.

 

 

Aproveitamos o primeiro dia para fazer uma espécie de caminhada de reconhecimento do território. Passamos pelo flea market (mas chegue cedo, pois a feira já estava fechando quando chegamos, aproximadamente as 17h), red light zone (várias ruas com os mais diversos tipos de diversão adulta) e almoçamos/jantamos em um restaurante brasileiro, afinal, a saudade do guaraná e arroz com feijão já estava batendo depois de quase 10 dias de viagem.

 

 

Os canais da cidade são um charme só… encantadores!

 

 

 

 

 

Não lembro de ter visto uma cidade com tantas lojas vintage quanto Amsterdam. Aqui você encontra roupas, acessórios e ate móveis e objetos de decoração, além, é claro, de várias feirinhas, cada uma com sua especialidade. Se você gosta desse tipo de investimento, vale a pena conferir o site da cidade que contém todas as informações, como datas e horários.

 

 

 

 

Nosso segundo dia iniciou com o aluguel de bicicleta, pois descobrimos que a melhor maneira de aproveitar bem cada momento é sobre duas rodas. Você tem algumas opções quando vai a uma loja locar, como bicicleta com marchas (aproximadamente 15 euros por 24 horas) ou sem, nessa opção o freio é no pé (aproximadamente 9 euros por 24 horas), algo que não se vê mais no Brasil.

 

 

Depois disso, você escolhe o período e se deseja ou não o seguro. Como ouvimos muitas histórias de roubo, inclusive de pessoas que levavam a bicicleta, mesmo travadas, resolvemos pagar mais 3 euros para cada, só por garantia.

 

 

Se você assume o risco e algo acontece, o valor a ser ressarcido é de 450 euros. Vale lembrar que a cidade é plana, então a opção da bicicleta de marchas não é tão essencial. Escolhemos pela facilidade no freio. Locamos nas Mac Bike, com diversos pontos espalhados pela cidade, sempre tem uma loja perto do hotel, mas note que você poderá apenas entrega na loja que locou.

 

 

 

 

Aproveite para conhecer o Museu da Cerveja Keineken e o Mercado das Flores. Mas, cuidado, eles não permitem que você tire fotos. Ali é possível encontrar as famosas tulipas e até mesmo adquirir os famosos bulbos das flores. Se você quiser, eles enviam para a sua casa. Vale a pena!

 

 

 

 

A partir daquele momento, estávamos prontos para iniciar nosso dia como “local”, e seguimos para a estação central rumo a Harleem. Uma viagem de 20 minutos e você já está na cidade. Por 6 euros adicionais, você tem o direito de viajar com a sua bicicleta. Confesso que ficamos um pouco decepcionados o lugar.

 

 

 

 

É lindo, cheio de canais e bicicletas, como uma Amsterdam menor, mais calma…. Mas esperava encontrar lindos jardins com tulipas, com todas as cores e charme que vemos nas fotos. Sempre que pesquisei sobre Harleem, essa era a impressão que tinha do lugar, afinal, estamos na Holanda! Apesar disso, é possível encontrar os famosos moinhos… lindos!

 

 

 

 

Para ser sincera, encontrei mais tulipas em Oslo do que aqui…. O mais perto que cheguei da flor foram os bulbos… Que não sei se renderiam a mesma beleza no Brasil….

 

 

De volta a Amsterdam, entre diversos museus que existem na cidade, escolhemos um em especial, o Van Gogh Museum. Imperdível! Se você gosta de arte, certamente amará… Se não, vai amar também pois descobrirá muito sobre a história do artista. Confesso que nunca fui uma grande entendedora do tema, mas fiquei impressionada com a produção do pintor, em somente 10 anos. Aproveite e conheça a loja do museu, com muitos souvenirs interessantes. Ali também é possível encontrar um bom lugar para almoçar, ou lanchar.

 

 

De lá, partimos para o famoso Vondelpark, afinal, era final de semana e todos aproveitam para ficar ao sol. O lugar fica lotado e a diversidade impera. É muito divertido apreciar a movimentação. Confesso que senti apenas falta de um bom chimarrão para me sentir em casa.

 

 

 

 

Como deixamos escapar a oportunidade de conhecer um bar de gelo em Estocolmo, resolvemos aproveitar para conhecer o bar de gelo Amsterdam. Situado na Avenida Amstel, o bar cobra cerca de 16 euros para uma experiência a -10 graus, por 30 minutos. Quando você compra o ticket, escolhe um drinque, que será servido lá dentro do bar.

 

 

A seleção musical do lugar é bem diversificada. Quando chegamos estava tocando lambada, depois foi aquela do tchetcherererererere….na saída, música eletrônica… Depois de uma espécie de boas vindas, você se prepara com uma roupa especial para o frio, entra no bar, assiste a um filme em 4D, bebe e se diverte. Não é possível tirar fotos no local, mas a empresa pode tirar algumas se você quiser, a um preço extra.

 

 

 

 

Depois de congelarmos, decidimos que era hora de entregar as bicicletas, afinal, partiríamos no dia seguinte cedo, antes da abertura da loja. Um ponto interessante sobre a cidade êh que, apesar de escurecer completamente por volta de 21h30, nessa época do ano, as lojas fecham cedo, lá pelas 17/17h30, então, acostume-se a comprar tudo o que quiser antes disso. Bicicleta entregue, caminhamos novamente pelo centro para nos despedirmos desse exótico lugar.

 

 

Para nossa surpresa, na LeidsePlein, uma das praças da cidade, estava acontecendo uma espécie de festival de rock. Para ter acesso a programação dos eventos, acesse aqui. Além da música, foi muito divertido acompanhar a movimentação do lugar. Se você estiver por aqui e o show estiver acontecendo, pare uns cinco minutos para admirar tudo o que se passa por lá.

 

 

 

 

Amei a cidade e certamente voltaremos algum dia, pois algumas coisas nos deixaram com gosto de quero mais, como alugar algum barco ou pedalinho para curtir os canais…

 

 

 

 

…a igreja que fica no sotão de uma casa no bairro da luz vermelha, encontrar mais tulipas, quem sabe nos hospedarmos em alguma casa/hotel/barco, ficar um pouco mais no Vondelpark num dia de sol, ou ficar simplesmente sentado, admirando o lugar e as pessoas, pois essa é uma cidade que sempre surpreende….

 

 

Para se deslocar na cidade é fácil, basta se acostumar com os canais:

 

 

 

 

Enjoy!!

 

 

Data da viagem: 25 a 27/maio/2012

 

 

 

 

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Publicado por em 27 de Junho de 2012 em Amsterdam, Holanda

 

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Bruges – Bélgica

 

 

Bonjour, les voyageurs!

 

 

Uma simpática cidade, que fica cerca de 1 hora de trem de Bruxelas, Bruges é uma aula de história. Não é a toa que seu centro histórico está listado junto a Unesco como Patrimônio da Humanidade desde o ano de 2000.

 

 

 

 

Compramos a passagem na estação, alguns minutos antes do trem partir. Os horários são bem generosos, com saídas a cada meia hora, aproximadamente. Pagamos cerca de 20 euros, ida e volta, para cada, mas pode variar de acordo com a classe escolhida. Sugerimos que você pegue os primeiros vagões, pois do meio para o final pode ficar bastante cheio, inclusive com pessoas indo de pé. Um dos pontos que me chamaram a atenção nessas viagens mais curtas de trem foram as recomendações com relação aos pickpockets, ou seja, pequenos furtos dentro dos trens, que podem gerar uma grande dor de cabeça. Apesar de não termos visto nada, fica a recomendação de não facilitar, afinal, ficar sem carteira ou passaporte pode ser algo bastante complexo.

 

 

 

 

Chegando na estação de Bruges, o mapa é pago, cerca de 50 cents, mas vale a pena já que a cidade possui ruas estreitas e nem sempre em linha reta, o que pode gerar uma certa confusão logo de cara. Um passeio bacana que fizemos foi uma espécie de cruzeiro pelos canais da cidade, leva cerca de 30 minutos e você já poderá anotar o que mais chamou a atenção para retornar logo mais, que custa cerca de 7 euros. Existem pontos de embarque em vários cantos da cidade, então, não se preocupe em procurar. Quando você menos esperar, encontrará uma fila e poderá iniciar o passeio ali mesmo, de onde estiver, afinal, não é a toa que a cidade é conhecida como a “Veneza do Norte”.

 

 

 

 

Num desses passeios, aproveite para conhecer a menor janela gótica da cidade. Mas cuidado para não passar dela! hehehe Achou? Dizem que era usada para controlar o movimento nos canais da cidade. Acho que funcionou! 😉

 

 

 

 

A história da cidade conta com um passado glorioso. Durante o século XIII foi centro industrial e comercial, produzindo lã e comercializando com a Inglaterra. Em função de sua importância, chegou a ter o dobro de  habitantes de Londres no século XV. Por ironia do destino, o canal que ligava a cidade ao mar acabou perdendo seu acesso, deixando Bruges afastada das grandes rotas comerciais. Após anos esquecida, a cidade voltou a ser novamente um importante polo, mas agora turístico, em função de uma cidade próxima, chamada Waterloo, aquela em que Napoleão perdeu a guerra, em 18 de junho de 1815. Falando nisso, existem grandes encenações sobre essa batalha final, que podem ser admiradas até hoje.

 

 

Quando lia sobre a cidade, sempre falavam as Casas de Maria e fiquei muito curiosa para conhece-lãs. Existem duas versões para elas. Primeira diz que eram casas onde os profissionais, como pedreiros, carpinteiros, padeiros, leiteiros, reuniam-se para praticar a caridade. Quem precisasse poderia contar com esses profissionais. A outra versão diz que os ricos da cidade compravam essas casas para que as pessoas pobres morassem nelas, em troca de oração para os benfeitores. A real história ninguém sabe, a única certeza é de que existem várias dessas casas espalhadas pela cidade, sempre identificadas por uma imagem da Virgem Maria, com flores e uma placa com o nome.

 

 

Estão normalmente em esquinas, sobre as portas das casas. Impossível não chamar sua atenção.

 

 

 

 

Outro ponto que se destaca na cidade são os passeios de charretes. No dia que visitamos Bruges, com sol, a praça central da cidade, a Grote Market, contava com longas filas a espera de um passeio. Não chegamos a aproveitar, ma confesso que fiquei curiosa! hehehe

 

 

 

 

Nessa praça, além de prédios charmosos e bem decorados, você também poderá conhecer a Beffroi, uma torre de 83 metros de altura, que é considerada o símbolo da cidade. Com um pouco de coragem e muita disposição, depois de 366 andares, é possível observar uma bela vista lá do topo. Vale lembrar que a torre está aberta somente de abril a outubro.

 

 

 

 

É possível encontrar vários museus na cidade, como o Museu Groeninge (abriga uma grande coleção de pinturas flamengas e de arte sacra, pertencentes a cidade), Frietmuseum (ou Museu da Batata Frita, com história e técnicas de preparo dessa iguaria), Museu Gruuthuse (uma grande coleção de objetos históricos da cidade, entre os séculos XV e XIX) e Museu Hans Memling (pintor de origem alemão, um dos grandes expoentes da arte flamenga). O mapa de alguns museus está abaixo.

 

 

 

 

Chegamos lá num dia de feriado, 28 de maio, então poucas lojas estavam abertas, na maioria cafés e restaurantes, o que nos fez caminhar um pouco mais para curtir as ruas bucólicas de Bruges. Para admirar um pouco da arquitetura da cidade, conheça algumas igrejas, como a Basílica do Santo Sangue (Basilique du Saint Sang), datada do século XII, cuja relíquia sagrada conta com gotas do sangue de Cristo.

 

 

Na Igreja de Nossa Senhora, ou Notre-Dame, igreja em estilo gótico, lindamente decorada, que conta com uma linda estátua de Michelangelo, você também encontrará Charles, le temeraire e sua filha Maria da Borgonha. Não deixe de conhecer um dos poucos trabalhos de Michelangelo fora da Itália. Trata-se da Madona com o menino, pare alguns minutos para admirar essa linda arte.

 

 

 

 

A cidade também conta com um roteiro gastronômico: chocolate e cerveja. Depois de um dia de caminhada, que tal um tempinho para admirar o movimento, curtindo um delicioso chocolate belga?

 

 

Jouir!!

 

 

 

Data da viagem: 28/maio/2012

 

 

 

 

 

 

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Publicado por em 18 de Junho de 2012 em Bélgica, Bruges

 

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