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Colônia

Hallo, Freunde!

Para quem chega em Colônia de trem, você já conhecerá um dos principais cartões postais da cidade: a ponte Hohenzollern.

Como foi o nosso caso, você desembarcará na estação central, ou Hauptbahnhof. A primeira imagem de quem chega na cidade é de uma construção estonteante: a catedral da cidade, carinhosamente chamada de Dom.


Não tinha percebido nada de diferente até que o David me falou…. Quando levantei os olhos, percebi que as paredes das estação eram todas de vidro, o que permitia que aquela imponente catedral desse uma espécie de boas vindas a todos que chegam na cidade.

Minha única vontade foi sair o mais rápido possível para admirar aquele lugar grandioso. É impossível descrever a sensação de estar ao lado dessa igreja. Ela é realmente de tirar o fôlego!

Depois de alguns minutos apreciando, finalmente decidimos procurar o hotel.

O ponto de informação ao turista fica na frente da catedral, de modo que pudemos continuar observando por todos os ângulos a Dom. Com o mapa da cidade em mãos, pegamos o metrô em direção ao hotel. Um detalhe interessante é que nesse ponto de apoio ao turista eles cobram 20 cento o mapa, enquanto que no museu românico-germânico é de graça.

O hotel escolhido fica uns 20 minutos a pé da estação central e, como estávamos com malas, decidimos nao caminhar dessa vez. Muito bem localizado, com quarto e atendimento excelentes, além de internet free e de ótima qualidade, sugerimos o Barceló Cologne. Se você deseja algo mais prático, existe a opção de um Hotel Íbis ao lado da estação central, aliás, praticamente anexo a ela.

Como chegamos quase 14 horas decidimos aproveitar esse primeiro dia para reconhecimento da área.

Nesse passeio, descobrimos uma deliciosa confeitaria, a Fromme, com doces deliciosos, ela está em vários pontos da cidade. Recomendamos!

Em Colônia aconteceu algo que nunca tinhamos vivenciado. Depois do lanche, David perguntou ao atendente aonde deixar as garrafas, pois não tinha lixo no lugar e, na hora, pediu para que o David entregasse para ele e devolveu de 10 a 20 cents a garrafa. O Brasil muitas vezes é criticado por ser um dos paiíes que mais recicla latinhas de alumínio, em função da sua pobreza, a população revende.

Mas posso garantir que na Alemanha o indice de reciclagem de plástico deve ser altíssimo, pois não encontramos nenhuma garrafa nas ruas e várias pessoas a procura, inclusive revirando nas latas de lixo. Interessante esse fato, pois a Alemanha ainda é considerada um dos países mais ricos da Europa….

Enfim, o destino final da caminhada foi, claro, a Dom. Não dormiria feliz sem conhecer aquela estonteante igreja por dentro. Confesso que ela não decepciona em nenhum ponto, e diferentemente das igrejas na Europa, não é cobrado ingresso para visitação.

 

 

Inicialmente, a catedral foi construída na forma de um templo romano do século IV, um edíficio quadrado conhecido como a “mais velha catedral” e administrada por Maternus, o primeiro bispo cristão de Colônia. Uma segunda igreja foi construída no local, a chamada “Velha Catedral”, cuja construção foi completada em 818, que acabou queimada em 30 de abril de 1248. O projeto da antiga catedral pode ser admirada em um mosaico no chão da catedral atual.

 

 

 

 

Assim, a nova catedral de Colônia foi projetada em estilo gótico e começou sua construção no século XIII (1248), levando, com as interrupções, mais de 600 anos para ser completada.

 

 

As duas torres possuem 157 metros de altura, com a catedral possuindo comprimento de 144 metros e largura de 86 metros.

 

 

Estar na cidade e nao subir na torre da catedral é como ir a Roma e nao ver o Papa. Então, resolvemos encarar o desafio de subir os 533 andares… Que desafio!!! Apesar do cansaço e algumas paradas no meio do caminho, a subida vale a pena… A vista lá de cima é linda… E você ainda tem o bônus de ver todos os detalhes góticos da igreja bem de pertinho.

 

 

 

 

Quando foi concluída em 1880, era o prédio mais alto do mundo. A catedral é dedicada a São Pedro e a Maria. Segundo a tradição, no interior da catedral está guardado o relicário de ouro com os restos mortais dos Três Reis Magos Baltazar, Melchior e Gaspar.

 

 

 

Com a Segunda Guerra Mundial, a catedral acabou recebendo 14 ataques por parte de bombas aéreas e não caiu. Por ser considerada patrimônio da humanidade pela Unesco, ambos os lados tiveram que respeitar a construção. Sua reforma foi completada em 1956. Na base da torre noroeste, um reparo de emergência realizado com tijolos de má-qualidade retirados de uma ruína próxima da guerra permaneceu visível até fim da década de 1990 como uma lembrança da guerra, mas então foi decidido que a parte deveria ser reformada para seguir a aparência original.

 

 

Para ter uma visão 360 graus de dentro da igreja, clique aqui. Do lado de fora, clique aqui.

 

 

Depois de alguns momentos contemplativos, decidimos voltar para o hotel, afinal, seria importante descansar para o dia seguinte. E o caminho não poderia ser mais agradável: varias ruas que se cruzam, transformam-se num shopping a céu aberto. Com grandes lojas multinacionais, como a H&M e a também famosa lojas de departamento Galeria Kaufhof.

Não tente iniciar o dia muito cedo aqui em Colônia. As lojas e atrações só começam a funcionar depois das 9h ou 10h da manhã. Assim, iniciamos nosso tour pelo famoso teleférico da cidade.

Partindo do nosso hotel, pegamos a linha 18 do metro (azul) até a estacao zôo/flora. Fica bem pertinho. Aconselhamos comprar ticket de ida e volta, já que do outro lado tem um lindo parque, mas sem grande atracões. O que vale mesmo nesse passeio é bela vista que se tem da cidade e de seus principais atrativos turísticos.

Na volta, aproveitamos para conhecer o terceiro mais antigo zôo da Alemanha. Com 20 hectares, tem 7.000 animais de 650 espécies, o lugar é encantador!

 

 

 

 

É lindo!

 

 

 

 

Para esses dois passeios você levará praticamente toda a manhã.

 

 

Por isso, almoçamos por lá mesmo…

Retornamos de metro até a estação central e fomos conhecer o famoso museu romano-germânico, que fica do outro lado da Dom. Nele você descobrirá um pouco mais da história da cidade e dos romanos. Muito interessante.

Saindo de lá, caminhamos até a Igreja St. Martin, um dos mais belos modelo de arquitetura românica da cidade. Chegamos lá no horário de missa e foi divino ouvir os cânticos naquela igreja cheia de história. É possível encontrar fotos de como ela ficou depois dos bombardeios da segunda grande guerra… Incrível como conseguiram reconstruí-lá praticamente das ruínas.

Bem em frente a igreja, você encontrará uma simpática praça…

Depois de renovar as energias, passe pela região do rio Reno, com vários bares e restaurantes muito charmoso, com música ao vivo.

Experimente a cerveja local da cidade, chamada kolsch.

Para recompor a energias, vá ate o Museu do Chocolate.

 

 

Além de contar a história e explicar o seu processo de fabricação, é possível conhecer e degustar todas as delícias da marca Lindt, o melhor chocolate do mundo, pelos menos ao meu ver 😉

Colônia é uma cidade extremamente simpática. Prova disso são seus recantos. A cada esquina uma nova surpresa, como carros antigos…

…e fontes cheias de charme!

Para uma próxima viagem, que sabe um passeio pelo Rio Reno, com direito a castelos e a conhecer outras cidades próximas. Para isso, reserve 9 horas de seu dia, sendo cinco horas para ir e mais quatro horas para o retorno.

Enjoy!!

Data da viagem: 23 a 25/maio/2012

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Publicado por em 28 de Junho de 2012 em Alemanha, Colônia

 

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Lisboa

 

 

Olá, pessoal!

 

 

Dessa vez, o trecho Bruxelas/Lisboa foi de avião. Saímos bem cedo do hotel em Bruxelas, por volta de 4h da manha, de táxi. Esse trajeto sai em torno de 45 a 50 euros e você deve deixar agendado na recepção do hotel, para evitar maiores transtornos.

 

 

Chegamos no aeroporto de Lisboa cerca de 9 horas da manhã e o deslocamento para o centro é muito fácil. Dentro do terminal mesmo você encontra um ponto de informação ao turista, que passa todos os pontos de interesse  da cidade e tira eventuais dúvidas. Lá você também pode pegar o mapa da cidade.

 

 

 

 

O centro histórico não é muito grande. Você pode acessar o mapa abaixo e conhecer um pouco mais.

 

 

 

 

Bem próximo a este balcão, do lado de fora do aeroporto, você pode pegar uma espécie de shuttle até o centro da cidade. Existe um ônibus que faz o trajeto aeroporto/centro da cidade a um custo de 3,50 euros por pessoa e leva cerca de 30 minutos ate o centro histórico da cidade. Vale destacar que ele não somente ponto a ponto. Existem várias paradas no trajeto. Escolha a que ficar melhor para você.

 

 

Ficamos num charmoso hotel chamado Brown’s Downtown, que fica na Rua dos Sapateiros, e para chegar até ele descemos na parada Rossio. Cerca de 5 minutinhos de caminhada do hotel.

 

 

Conseguimos fazer o check in bem cedo, cerca de 10 horas da manhã. Assim, deixamos as malas no hotel e fomos conhecer a cidade. A primeira vista que tivemos, logo ao virar a esquina, foi de um lindo pórtico, chamado Arco Triunfal da Rua Augusta. Passando por ele, estávamos na Praça do Comércio, um imponente lugar com prédios lindos, a beira do Rio Tejo.

 

 

Fomos agraciados com dias lindos na cidade, o que nos permitiu caminhar muito, o que amamos!

 

 

De lá, siga caminhando em direção ao Castelo de São Jorge, mas pare antes para um sorvete e aproveite para apreciar a linda Ponte 25 de abril. Num tom avermelhado, liga as cidades de Lisboa e Almada. Além da ponte, é possível admirar o Cristo Redentor deles, chamado por lá de Santuário do Cristo Rei, que fica do outro lado do rio Tejo. A ideia dessa construção veio de uma visita que o Cardeal Patriarca da Cidade de Lisboa fez ao Rio de Janeiro. Conhecendo a estátua brasileira e sua importância para as pessoas, decidiu construir uma por lá, em 1936.

 

 

 

 

No caminho, uma nova para no Mirante, ou Miradouro, de Santa Luzia.

 

 

 

 

Pronto, energias renovadas, siga até o famoso Castelo de São Jorge. Atualmente em ruínas, você paga cerca de 8 euros e tem a possibilidade de admirar a cidade de cima, um belo momento para tirar lindas fotos e se ambientar em Lisboa. Existe uma espécie de mapa, um esboço da cidade, que destaca alguns pontos turísticos da cidade. Aproveite para localizar-se.

 

 

 

 

Ao sair, perca-se pelas ruelas e ladeiras da região. É possível encontrar, além de lojas com artigos locais, restaurantes típicos, e ruas com nomes para lá de peculiares.

 

 

 

 

Voltamos no famoso bondinho deles, um charme só, até o centro para conhecer o Elevador Santa Justa.

 

 

 

 

Você pode escolher subir o elevador da Santa Justa, a um custo de 5 euros, ou somente admirar a vista a um custo de 1,5 euros, mas, para isso, terá que entrar numa ruela ao lado das ruínas da Igreja e Convento do Carmo. Uma dica bacana é comprar o Lisboa Card ou andar no famoso ônibus hopp on/hopp off, aqui chamado de Yellow Bus. Além do passeio pelos principais pontos turísticos da cidade, você é beneficiado com descontos e até mesmo isenção no pagamento de algumas entradas.

 

 

Ao cair da noite, ok, confesso, a noite estava longe de chegar ja wue so escurece por volta de 22h, mas eram cerca de 20 horas e precisávamos dormir. Resolvemos degustar alguns típicos pasteis de belém e retornar ao hotel.

 

 

 

 

No dia seguinte, acordamos cedinho e pegamos o ônibus elétrico, popular bondinho, mas precisamente o de número 15, que você pega ali no centro mesmo, pertinho do hotel, e fomos conhecer a famosa Torre de Belém.

 

 

 

 

Ali, aconteceu uma cena muito engraçada. Para chegar lá, você precisa passar por uma espécie de ponte. Como nao víamos ninguém atravessando, perguntamos para um guia que estava por ali se a torre já estava aberta para visitação. Ele respondeu de forma muito sincera: vá ate a porta e empurre, se abrir êh pq já esta aberto, se nao tens que esperar. Nos olhamos e consideramos um conselho bastante interessante. Seguimos. No caminho outras pessoas se juntaram, de forma que pensamos nao estarmos tão enganados. De fato, a torre abre 10 horas, mas naquele dia abriu as 10h30min. Ou seja, chegue mais ou menos nesse horário e empurre a porta.

 

 

 

 

A entrada sai cerca de 5 euros, e você pode comprar o ticket combinado com o Mosteiro dos Jerônimos , que sai por 10 euros. Vale a pena, já que comprar na hora, no Mosteiro sai por 7 euros somente uma entrada. Na Torre, a vista da cidade também é bela, e você pode conhecer um pouco mais da história da Torre através de um vídeo apresentado em um dos últimos andares do edifício.

 

 

Ali pertinho também é possível encontrar o Monumento aos Descobridores, ou Padrão dos Descobrimentos. Um pedaço enorme de pedra, com 50 metros de altura, esculpido em homenagem aos desbravadores. Não chegamos a entrar, mas no interior é possível encontrar exposições temporárias e uma espécie de mirante, com vista para o Rio Tejo.

 

 

 

 

Nas redondezas você encontra o inesquecível Mosteiro de Sao Jeronimo, que já foi citado neste post. Um lugar lindo, que sofreu com a depredação dos franceses e com terremotos, mas que permanece lindo.

 

 

O pátio interno do Mosteiro é lindo. Tirei uma foto 360 graus para que se tenha uma ideia. Clique aqui. Outro lugar lindo é a igreja que tem la dentro, clique aqui para conhecê-la melhor.

 

 

 

 

Não deixe de visitar uma interessante exposição no segundo andar, que une, através de uma linha do tempo, as histórias do Mosteiro, Portugal e da história da humanidade. Encontre os diversos pontos em que o Brasil aparece! 😉

 

 

Confesso que fiquei um pouco decepcionada, pois sempre pensei que encontraria no famoso mosteiros os pastéis de belém originais. Mas como o mosteiro teve suas atividades alteradas, e a produção do famoso pastel de belém original ficou somente produzido na Fábrica do Pastel de Belém, na rua Rua de Belém 84 – Lisboa. De tão gostoso, o Pastel de Belém foi eleito em 2011 uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. Vale lembrar que você encontra esses pastéis em outros lugares da cidade, mas em função da proteção ao nome, são considerados somente pastel de nata, apesar de terem gosto muito semelhante. Falando nisso, não chegue em Lisboa procurando por bolinho de bacalhau, mas sim, pastel de bacalhau.

 

 

Se você estiver na cidade durante um sábado ou uma Terça-feira, aproveite para conhecer a famosa Feira da Ladra, uma espécie de flea market a céu aberto. Infelizmente, não tivemos oportunidade de conhece-la, mas é super elogiada, inclusive pelos locais.

 

 

Reserve meio dia para conhecer a parte nova da cidade. Para isso, vá de metro, usando a linha vermelha, e parando na estação Oriente. Para ter acesso ao mapa da rede de metro, clique aqui. A região é linda e tem alguns pontos muito interessantes.

 

 

Comece saindo do Shopping Vasco da Gama a esquerda, em direção a um grande hotel situado na beira do rio. Ali você pode comprar ticket somente para uma viagem, sem retorno. Assim, você terá uma vista área dos vagões do teleférico, ou telecabina, dessa nova área.

 

 

 

 

A viagem encerra praticamente ao lado do Oceanário que é simplesmente de tirar o fôlego!!

 

 

Repleto de animais das mais variadas espécies, em um lugar encantador, você se sente transportado para um mundo único… Reserve alguns minutos para assistir ao vídeo sobre o lugar. Apesar de ser o português de Portugal, conseguimos entender claramente e aprender muito sobre a vida marinha. No Oceanário existem duas exibições: na permanente o roteiro dura cerca de uma hora, e a itinerante, com aproximadamente duas horas de passeio.

 

 

 

 

Ao final, uma passada na lojinha e um lanche sao sempre bem vindos. E, para melhorar, quem sabe alguns investimentos no shopping?

 

 

Lisboa é uma cidade com muitos Museus, cerca de 44, somente na cidade. Caso você tenha interesse, acesse o site da cidade e conheça um pouco mais sobre cada um deles.

 

Dois merecem destaque: o Museu do Design e Moda e o Museu da Cerâmica Portuguesa.

 

 

 

 

Falando em história, é importante lembrar do Fado, um estilo musical português, que foi considerado Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, pela Unesco. Não deixe de escutar um pouco, nas diversas lojas. Existe, inclusive, um museu dedicado a ele.

 

 

Terminamos o dia com mais alguns Pastéis de Belém. Falando nisso, descobrimos uma excelente confeitaria, a Sao Nicolau, que fica na região do centro, na rua Augusta, número 100. Vale a pena uma visita, eles tem embalagens que conservam bem o doce, além de acrescentarem saquinhos com açúcar e canela para o pastel.

 

 

Hmmmmmmm…. Sentirei saudades!!

 

 

No dia seguinte, novamente acordamos cedo em direção ao aeroporto. O David reservou o táxi e já deixou pago na recepção, cerca de 13 euros. Entretanto, o que não esperávamos era encontrar um motorista tão divertido a essa hora da madrugada. Como estava dirigindo rápido, o David disse que não estávamos com pressa, no que ele respondeu: “Mas eu estou! Não se preocupem, sou o Cristiano Ronaldo dos táxis!”, com seu sotaque português.

 

 

Foi uma divertida imagem de despedida da cidade.

 

 

Para uma próxima viagem, ficou pendente conhecermos a cidade de Sintra, pertinho de Lisboa. Com castelos, palácios, museus e igrejas de tirar o fôlego, a cidade merece um dia do seu passeio.

 

 

 

Enjoy!

 

 

Data da viagem: 30/maio a 01/junho/2012

 

 

 

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Publicado por em 6 de Junho de 2012 em Lisboa, Portugal

 

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Paris – França

Bonjour à Tous! (Ui, eu estou muito chique hoje! hehehe)

 

Essa viagem não foi somente de dois viajantes… foi de quatro desbravadores! Um abraço especial para Natália e Fabiano, que nos acompanharam em grande parte dessas aventuras. Aliás, temos que combinar outra já! 😀

 

Ah… Paris! Se você me perguntar a primeira imagem que tenho da cidade, certamente foi nosso primeiro trem que pegamos… era um dia nublado e no vagão era possível escutar um aconchegante som vindo de um acordeon… a música? La vie en Rose… eternizada por Edith Piaf… mas nesse momento, ela não era cantada, apenas saía daquele instrumento de forma mágica, como desejando as boas vindas para nós. De repente, numa das curvas do trilho, encontramos, ao fundo, a Torre Eiffel! Não queria mais nada, simplesmente desejava que o mundo parasse de girar para aproveitar aquele momento liindo! Pronto, agora toda a vez que escuto a música, lembro de Paris!!

 

Minha melhor lembrança que trouxe de lá foi uma caixinha de música… com esse som. Quando sinto saudades de lá, basta tocá-la e parece que ela tem o dom de nos transportar pra lá na hora! 😀

 

Eeenfim, maluquices a parte, a cidade é tudo o que dizem e mais um pouco! Conhecida por cidade luz, cidade dos amantes, cidade do amor,… Paris é tudo isso mesmo e tenho certeza de que ficará marcada em suas lembranças. O escritor americano Hemingway escreveu a um amigo em 1950: “Paris é uma festa móvel, que se carrega no coração”.

 

Aproveitamos para caminhar muito e conhecer todos os cantinhos apaixonantes do lugar. Nosso primeiro passeio foi conhecer a famosa torre. Vou te contar que ela é impressionante, não só pelo tamanho, mas pelo charme. A estrutura metálica, por incrível que pareça, a deixa leve…e, ao longo do dia, sua cor vai mudando, como se ela se exibisse para o turista, para que nunca deixemos de apreciá-la. Vê-la ao cair da tarde, num tom alaranjado,… ou no começo da noite, com suas luzes se acendendo… não tem preço! Por isso, não se espante, quando voltar ao Brasil e rever as fotos, se ela estiver presente em quase todas! hehehe

 

Separe um vinho ou espumante, alguns croissants e sente no gramado em frente a ela… pare alguns minutos somente para contemplá-la e celebrar a vida! Você está em Paris!!

 

:: Igreja da Madalena, ou  Église de la Madeleine: Caminhando pelas ruas, essa igreja chama a atenção por sua arquitetura na forma de templo grego. É linda! No horário do almoço, é muito comum ver os franceses com a famosa baguete debaixo do braço, assim, não deixamos por menos. Compramos a nossa e sentamos na escadaria da igreja, como todos os franceses, e nos deliciamos com nossa refeição, afinal, como diz o ditado: “em Roma, como os romanos – na França, como os franceses” – já diria meu amor David! 😀

 

:: Torre Eiffel: Símbolo de Paris, foi concebida para a Exposição Universal de 1889, em comemoração ao centenário da Revolução Francesa. A torre, com seus 324 metros de altura, pode ser vista de vários pontos da cidade, lembrando sempre o turista de que está na cidade… algo como um lembrete para aproveitar o máximo cada momento na cidade luz. Sua construção, que inicialmente era temporária, tornou-se perpétua. Há três andares que podem ser visitados na torre e, dificilmente, você conseguirá subi-la sem enfrentar longas filas. Para isso, sugiro comprar com antecedência seu espacinho no elevador… entre no site e agende dia e horário. Lembre-se de levar o comprovante de compra. (http://www.eiffel-tower.com/pt). À noite o agito é ainda maior. A cada hora cheia, a torre ganha uma iluminação adicional por dez minutos. Como se ela tivesse nos chamando para apreciá-la, também, durante a noite, brilha igual a um pisca-pisca de Natal fora de época. Nesse passeio, estávamos com um casal de amigos e acabamos agendando para uma data diferente da que eles marcaram, pois chegamos alguns dias antes em Paris. Entretanto, andando pela cidade, acabamos nos perdendo no horário e, quando finalmente fomos ver o horário, já havia passado. Com muito tato, o David conversou com o gerente da torre que, muito gentilmente, permitiu que subíssemos, mesmo depois do horário. Já era final de tarde e, a medida que subíamos, as luzes da cidade se acendiam pouco a pouco… foi lindo!

 

:: Arco do Triunfo: Quando fomos, o arco estava sendo reformado, na parte externa. Mesmo com todo o cuidado de não descaracterizá-lo, ficamos sem ver ao vivo os incríveis detalhes da obra. Mas, de qualquer forma, vale a pena, afinal, é outro ícone da cidade. Quando chegamos a Paris, pegamos um táxi, que nos levaria até o hotel. Chegando perto do arco, comecei a ficar com medo… são várias pistas e os carros se enroscam por entre elas para entrar e sair… é uma doideira, mas, no final, tudo dá certo! hehehe Para quem deseja uma outra vista da Avenida Champs Élysées, basta subir no monumento e apreciar a paisagem. Ah, tem também uma estação de metrô que leva do ladinho do monumento…não se preocupe.

 

:: Avenida Champs Élysées: Conhecida como a avenida mais bela do mundo, conta com 71 metros de largura e quase dois quilômetros de comprimento, ou seja, tem muito espaço para “bater perna”…. famosa por suas marcar de luxo, você pode encontrar de tudo por lá, de cafés, cinemas, restaurantes, lanchonetes fast-food (http://www.champselysees.org/champselysees/). Para quem gosta de show estilo Moulin Rouge, também conta com um cabaré muito chique, chamado Lido (http://www.lido.fr/PORTUGAIS/?gclid=CP_Fv_PR460CFQtZ7AodEV49xQ). Não fomos, mas foi recomendado por todos na cidade. Dizem que é melhor que o tal do Moinho Vermelho… alguém sabe me dizer?

 

:: Palácio dos Inválidos: Trata-se de um complexo de prédios que foram concluídos em 1676, por ordem do rei Luiz XIV. Seu objetivo era acolher veteranos de guerra feridos ou desamparados. O local, que já chegou a hospedar seis mil soldados, hoje abriga vários museus, entre eles, estão o Hotel dos Inválidos e a Cripta do Dôme. No primeiro, você encontra o Musée de l’Armée (considerado um dos mais completos museus de história militar do mundo). Lá é possível ver armaduras, armas e uma infinidade de objetos oriundos das Guerras Mundiais. Para você que possui passaporte da comunidade européia e tem menos de 24 anos, a entrada é gratuita, assim como em vários lugares na Europa. Lembre-se de levar e perguntar sempre. Na Cripta do Dôme você encontra os restos mortais do imperador Napoleão Bonaparte, que foi general aos 26 anos, imperador aos 33 e morto no exílio aos 52 anos.  Por sua personalidade e ousadia, permanecem no imaginário de muitos até os dias de hoje. Como reza a lenda, Napoleão era baixinho mas com mania de grandeza… assim, seu lugar de repouso não poderia ser diferente…. é um lugar grandioso!

 

:: Ponte Alexandre III: Do Palácio dos Inválidos, você pode seguir para a Ponte Alexandre III, uma das mais belas, senão a mais bonita de Paris. A construção dessa ponte foi concluída em 1900.

 

:: Ponte Nova (Pont Neuf): Quem gosta de livros e antiguidades não deve deixar de visitar a área da Pont Neuf, que apesar do nome, é a mais antiga da cidade, construída em 1578. Às margens do Sena há um sebo a céu aberto com verdadeiras preciosidades.

 

:: Rio Sena e seus Bateaux Mouches: O Rio Sena será seu companheiro de viagem, pois as principais atrações turísticas da cidade estão junto as suas margens ou muito próximas a ela… assim, entre um passeio e outros, aproveite para deliciar-se com suas paisagens… Caso goste, existem diversas opções de barcos, que oferecem desde um simples passeio até jantares incrivelmente chiques… para isso, lembre-se de levar uma roupa especial na sua mala, pois o traje é elegante nesses jantares!

 

:: Igreja de Notre Dame: Chamada na Idade Média de “portão para o céu”, foi construída para receber o que eles acreditavam ser a “coroa de espinhos” usada por Jesus Cristo durante o Calvário e outras relíquias religiosas. O objeto sagrado teria sido comprado de um imperador bizantino pelo rei Luiz IX. A igreja é formada por duas partes. A capela inferior foi dedicada a Virgem Maria e era destinada aos servos e pessoas comuns, enquanto que a superior era exclusiva dos reis e membros da corte. Com 15 metros de altura, eles relatam mais de mil passagens bíblicas do Novo e Antigo Testamento. Uma rosácea com 86 painéis representa o Apocalipse. Durante a Revolução Francesa a coroa e outros objetos desapareceram e a capela foi bastante danificada, sendo até transformada em depósito de farinha. Um século mais tarde, em 1846, ela foi restaurada e recuperou o seu esplendor. Não chegamos a subir, mas você tem essa opção e, com sorte, poderá ver o Quasímodo, o corcunda de Nôtre-Dame, e da cigana Esmeralda. Brincadeiras a parte, a igreja faz parte da história da cidade. Ela serviu de berço para grandes eventos da história de Paris como a coroação de Napoleão Bonaparte, em 1804, e o funeral do presidente Charles de Gaulle, em 1970. Hmmm… ao sair da igreja, em direção ao Rio Sena, você encontra uma loja da Haagen-Dazs (sorvetes deliciosos), não resista e relaxe um pouco… curta o movimento e junte energias para continuar a jornada. Inove e experimente os lançamentos, você não irá se arrepender!

 

:: Igreja Sacré-Coeur (ou Sagrado Coração de Jesus):  A basílica foi construída para pagar uma promessa feita por Alexandre Rohault de Fleury, no início da Guerra Franco-Prussiana, em 1870. Ele prometeu construir a igreja caso a França escapasse do iminente massacre alemão. Apesar do cerco a Paris, a invasão não ocorreu e as obras começaram cinco anos mais tarde. Um dos tesouros da Sacré-Coeur é a estátua “Virgem Maria e o menino” do escultor francês P. Brunet. O lugar é lindo e, de quebra, você tem uma visão de tirar o fôlego lá de cima….. dá para ver praticamente toda a cidade!

 

:: Moulin Rouge: A famosa casa de shows de can-can, fonte de inspiração do filme estrelado no cinema por Nicole Kidmann, fica no mesmo bairro que a igreja Sacré-Coeur , o Montmartre. Conhecido como o bairro boêmio de Paris, é associado a artistas há 200 anos. Infelizmente, não fomos ao show…mas certamente estará na lista para uma próxima viagem 😀

 

:: Galerie Lafayette: Mesmo que você não seja consumista, pois o prédio é de uma arquitetura única. Por dentro, no vão central, você pode ficar horas admirando… aproveite para tomar um café… 🙂

 

:: Museu do Louvre: Dispensa comentários, correto? Mundialmente famoso pela tal “pirâmide invertida”, pela Monalisa e diversos outros quadros. É um lugar enorme e, caso você seja uma pessoa dedicada as artes, ficará dias desbravando as diversas salas. Lá você encontra, além das obras de arte, claro, uma simpática loja com diversos souvenirs do lugar… um mais lindinho que o outro. Também encontrará uma estação de metrô que fica praticamente embaixo, ou seja, não tem desculpa… 🙂 Com fome? Existem várias opções de lancherias e restaurantes. Aproveitamos e almoçamos por lá. Procurando uma loja da Apple? Lá também tem! 🙂

 

:: Jardins das Tulherias, ou Jardin des Tuileries: Se você está cansado de caminhar pela cidade, mas não da cidade… aproveite esse parque para contemplar. Trata-se de um  jardim no estilo francês, formal e simétrico, cheio de estátuas ornamentais

 

 

 

–> Alguns passeios fora da cidade que você não pode deixar de conhecer:

 

:: Palácio de Versailles: Você pode ir de trem ou excursão. No nosso caso, escolhemos a segunda alternativa por ser mais prático, afinal, disseram que a caminhada entre a estação e o Palácio é um pouco afastada.  Desde 1682, quando o rei Luís XV se mudou de Paris, até a família real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder na França (http://www.chateauversailles.fr/homepage). Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. O lugar é divino… e os jardins são tão grandes que você pode escolher andar de charrete, caminhar ou usar uma espécie de trem que circula por lá. Separe um dia da sua viagem somente para o palácio e não irá se arrepender. Lá dentro, além das famosas lojinhas para souvenirs, é possível encontrar também restaurante e lanchonete.

 

:: Disney Paris, ou EuroDisney: Para maiores detalhes, veja o post específico.

 

:: Vale do Loire: Dessa região, visitamos Blois e tivemos a oportunidade de fazer um incrível voo de balão (https://osdoisviajantes.wordpress.com/2012/01/21/blois-franca/).

 

 

Espero que tenham gostado!

 

Antes de finalizar oficialmente o post, vale lembrar que a cidade é enorme e que tem muuuita coisa a ser vista. Tentei destacar aqui os principais mas, claro, você verá muito mais que isso. Esses são que se pode chamar de “básico”… quem tiver mais dicas, fique a vontade para acrescentar!

 

 

Enjoy!

 

 

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Data da viagem: 24 a 28/05/10 e 02 e 03/06/10

 
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Publicado por em 22 de Janeiro de 2012 em França, Paris

 

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