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Cruzeiro de Reveillon – Copacabana

23 Jan

Olá, navengates!

 

É com muita felicidade que trago esse post, afinal, tem tudo a ver com festas! Estávamos procurando uma maneira diferente de ver os fogos de Copacabana e “eureka“, apareceu essa oportunidade.

 

Voltamos há pouco dessa viagem e posso dizer que foi tudo de bom. Navegamos com o Grad Holiday, da Ibero Cruzeiros (http://www.iberocruzeiros.com.br/navios/grand-holiday).

 

A programação foi a seguinte:

 

30/12/11 – Saímos do porto do Rio de Janeiro, na Praça Mauá. Quer saber minha opinião sobre o embarque? Uma confusão só. Mais de 1.000 pessoas para embarcar, juntas, em um armazém do cais com pouca infra-estrutura. Nossa sorte foi que o dia estava com temperatura amena. Enfim, você deixa as malas em um armazém e vai até o outro, pega uma ficha, senta e espera. Depois de chamado, apresenta as papeladas no balcão, passa por um raio x e, finalmente, coloca os pés…. do lado de fora do cais! hehehe Depois de uma foto obrigatória com o fundo do navio, embarca-se, e lá você tira uma outra fotinho bonitinha (sorria, pois você irá aparecer várias vezes!) e… finalmente, está embarcado no navio… oficialmente! Agora é buscar a cabine, esperar as malas e ser feliz! Nossa sorte foi que decidimos viajar com uma mala pequena (calma, uma para cada) e não precisamos despachar na entrada e na saída do cruzeiro. Achou a cabine?  Agora sim… pegue a chave do quarto e vá conhecer o navio! hehehe

 

O almoço pode ser feito em qualquer restaurante (existem três no navio, todos buffet, entretanto um fica perto da piscina, consequentemente, o volume de pessoas é maior… e a probabilidade de se conseguir mesa, bastante reduzida), entretanto, o jantar é feito mediante agendamento. Recebemos na cabine o horário e o restaurante que será feita a refeição.

 

Diariamente, recebíamos o jornalzinho do cruzeiro que informa shows, estilo de roupa do dia, passeios disponíveis nas cidades que iremos visitar, promoções das lojinhas e programações gerais.

31/12/11 – A primeira noite no navio foi tranquila. Ele foi beeem devagar até Ilha Grande e deu tudo certo. Meu medo inicial de enjoar passou. Ah, esqueci de contar, mas, antes de entrar no navio, tomei um “Dramin”, só para garantir. Nosso principal objetivo no navio era não engordar (muito!), assim, na primeira manhã, fomos para a academia. Não era muito grande, mas atendia as nossas necessidades. Depois do almoço, decidimos descer para conhecer Ilha Grande. O desembarque do cruzeiro foi o nosso primeiro desafio a bordo. Em dois lugares que passaríamos não teríamos a opção de chegar direto no porto, em função da profundidade… assim, eles pegam aqueles barquinhos que ficam nas laterais do cruzeiro e o desembarque fica a cargo deles. Como muitas pessoas desejavam descer, fomos todos para o teatro, pegamos nossa fichinha e aguardamos. Quando chamados, todos se destinam ao 3 andar, onde é feita a operação. Vou te contar que o negócio balançou… e eu achando que essa seria a parte mais desafiante da viagem… ledo engano! hehehe As 19h, o navio começou a retornar para o Rio de Janeiro, onde veríamos os fogos de alto mar. O navio veio em alta velocidade e atracamos lá pelas 23h.

 

Depois do jantar… ah, esqueci de falar… como a capacidade do cruzeiro estava quase nos 100%, tínhamos de compartilhar mesas… o que as vezes era engraçado. Mas isso é história para mais adiante… vamos seguir o roteiro!

 

Voltando: depois do jantar, subimos para o deck no objetivo de buscarmos um bom lugar para ver os fogos. Com a espumante em mãos, faltavam uns 10 minutos para o início dos fogos e uma senhorinha se mete entre eu e o David e pediu que chegássemos para o lado, para que ela pudesse ver. Como estava chovendo, ela disse que se déssemos espaço para ela, teríamos um guarda-chuvas… hehehe me deu vontade de rir da abordagem dela. Passado o choque inicial, informei a ela que estávamos há tempo ali e que não tinha mais espaço, pois já havíamos cedido todo o espaço que tinha. Ela virou as costas e saiu. Com todo o respeito…mas não dava mesmo. Perdi a “carona” na sombrinha da jovem 😀

 

Brincadeiras a parte, os fogos vistos de alto mar são lindos!! Vale cada minuto!! (http://blog.copacabanareveillon.com/) Recomendo muito!

 

31/12/11 a 02/01/12 – Até as 19h do dia 03 de janeiro ficamos em alto mar, navegando. Acho que essa foi a pior parte da viagem. A partir do dia primeiro, o navio começou a inclinar para o lado esquerdo, o que deixou toda a atividade no navio o verdadeiro desafio. Além da inclinação, o mar estava revolto, ou seja, ele “batia” muito, e o fato de estar deslocado para o lado não facilitava muito a tarefa. Na noite do dia dois, já estava passando realmente mal, e a base de muito remédio para enjoo. O mal estar foi tanto que tive que deixar o jantar no meio. Deve haver alguma explicação, mas só conseguia ficar melhor deitada, relaxando. Até caminhar no cruzeiro era engraçado, pois ninguém conseguia andar em linha reta, a cena era de um bando de bêbados circulando pelo navio! Muito engraçado!

 

Ahh… falando em engraçado, não podemos deixar de comentar nossa queridíiiiissima camareira, Dona Gabriella. Ela alegrava nossos dias com suas histórias e, no final, ganhei até um elefantinho de toalhas… que menina prendada! 😀

 

03/01/12 – A chegada em Salvador foi em torno das 19h, mas, em função de operações de solo, nossa descida aconteceu somente lá pelas 22h. Deixamos tudo no hotel e resolvemos caminhar um pouco em terra firme… estava precisando muito disso!!! Subimos o elevador Lacerda e fomos dar uma volta pelo Pelourinho. Depois, resolvemos ir até o Farol da praia da Barra para ver o movimento e retornamos para o cruzeiro.

 

04/01/12 – Depois do café da manhã, resolvemos dar uma passadinha na academia para reduzir o peso na consciência. Conversando com o pessoal do fitness, ficamos sabendo que na noite anterior, pelo menos, quinze pessoas foram assaltadas. Ou seja, muito cuidado em Salvador, pois tudo pode acontecer – não somente em Salvador, claro, como qualquer cidade que conta com um grande número de turistas. A região histórica da cidade de Salvador, que compreende o Mercado Modelo, Elevador Lacerda e Pelourinho, tem uma predisposição a assaltos, uma vez que é ricamente povoada de turistas, muitas vezes interessados em prestar atenção aos detalhes da cidade e esquecem de atentar para suas coisas. Como dica, sugiro almoçarem no restaurante do Senac, lá no Pelourinho… a comida é uma delícia! Saímos de lá as 19h em direção a Vitória.

 

05/01/12 – Chegamos cedinho na cidade, em torno de 9 horas, e resolvemos desembarcar para ir ao shopping. Nessa altura, ainda precisava caminhar… e nada como um centro de compras para deixar uma mulher melhor… terapia pura! hehehe Almoçamos num restaurante que acho um charme só, chamado O Mercador… é uma espécie de cantina… super reservada e com uma comida deliciosa! Para quem nunca esteve na cidade, sugiro conhecer a fábrica da Garoto em Vila Velha (sempre com bombons fresquinhos!) e o Convento da Penha, em Vitória. A vista lá de cima é de tirar o fôlego!

 

06/01 – Nesse dia, chegamos em Búzios. A cidade é linda demais…e tem todo aquele charme que todos falam. Lembre-se de tirar foto com Brigite, andar pela Rua das Pedras e se perder em alguma das praias paradisíacas do lugar. O David curtiu muito o mergulho nas praias da Azeda e Azedinha. Nesse dia o embarque/desembarque foi tenso…muito tenso. O mar estava muuuuito revolto e a operação era muito lenta desde cedo. Quando resolvemos descer a terra, tivemos que esperar bastante tempo até que todos saíssem do barquinho em segurança. Na volta, pior ainda. Eram quatro embarcações fazendo a operação. Quando chegamos ao pier, para retornar, dois barquinhos que tinham saído, acabaram voltando, pois não conseguiram chegar ao cruzeiro. Ficamos esperando quase uma hora até o mar dar uma folga. De qualquer forma, quando finalmente entramos, o mar continuava “batido” e me senti numa verdadeira montanha-russa dentro daquela embarcação. Confesso que procurei, e muito, os coletes salva-vidas e nada, o que me deixou ainda mais preocupada… mas, depois de muito chacoalhar, finalmente, chegamos bem ao cruzeiro. Agora o desafio seria fechar as malas. Para os que iriam despachar as bagagens, teríamos que deixá-las no corredor do navio até as 2h da manhã, o que não fizemos, pois levamos as pequenas, lembram? 😀 Coisa boa ser uma mulher econômica! hehehe

 

07/01/12 – Chegamos no Rio de Janeiro bem cedinho (aproximadamente 7h da manhã). Saímos as 8h da cabine, pois tínhamos que entregar para limpeza (afinal, outros hóspedes entrariam em breve) e fomos tomar café, esperando sermos chamados pelo sistema de áudio. Ao desembarcar, novamente, aquela confusão em terra. Era possível encontrar muito táxis, entretanto, nenhum deles aceitava fazer a corrida somente pelo preço do taxímetro… queriam cobrar valores fechados para qualquer lugar. Um verdadeiro roubo! E o pior, algumas pessoas, loucas para chegar em casa – ou pegar o voo para voltar para casa -, acabavam aceitando. Assim, tivemos que ligar para o Amarelinho (companhia de táxi daqui do Rio) e aguardar, naquele caos todo.

 

Histórias a parte, o cruzeiro foi ótimo e correu tudo bem. Para os próximos, penso que o único ponto que me chamaria a atenção no momento da escolha seria o roteiro… ficar mais de dois dias em alto mar não é fácil!

 

Espero que tenham gostado, marinheiros!

 

 

Enjoy!

 

 

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Data da viagem: 30/12/11 a 11/01/12

 

 
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Publicado por em 23 de Janeiro de 2012 em Rio de Janeiro

 

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